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Recife/Olinda, Pernambuco, Brazil
Banda Psicodélica/Progresiva que tem por objetivo levar seu rock´n´roll para o interior através de seus fuscas. Sempre documentando as viagens e postando o máximo de registros possíveis.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dois Fuscas e uma banda à procura da estrada perfeita...





A idéia era sempre levar os fuscas Kashmir e Figueiredo II onde quer que fossemos tocar. Já havíamos feito outras viagens, mas sempre com um ou outro, na primeira que fizemos com os dois surgiu a vontade de fazer um blog para postarmos as aventuras da banda psicodélica Anjo Gabriel pelo interior do Brasil sendo tansportada pelo mais guerreiro dos carros já postos no mundo pela inteligência humana: o Fusca.

Primeiro dia de viagem 13/12/2008

A primeira viagem foi para o interior de Pernambuco, o objetivo inicial era chegar na fazenda da Macuca a 260 km de Recife para tocar no festival que aconteceu por lá nos dias 13 e 14/12 de 2008 chamado Macuca Jazz & Improviso. O começo da viagem foi brindado com o por do sol da Serra das Russas.

1ª foto: Início da viagem na BR 232 / por Xelly Tomaz

2ª foto: Por do sol na Serra das Russas / por Xelly Tomaz

3ª foto: André Sette, Paulo Pezão c/ Gabriel no colo e Marco da Lata em Poço Comprido / por Junior do Jarro

4ª foto: Clube do Fusca da Macuca / por Júnior do Jarro


Pegamos a BR 232 em direção à São Caetano para de lá tomar a BR 423 até Garanhuns. Chegando em Garanhuns nos encontramos com nosso produtor local Paulo Pezão (segurando seu filhinho Gabriel no centro da foto) que também ia para a fazenda pois estava produzindo a festa e aproveitou para pegar uma carona conosco junto com Rivelino (a voz mais gutural e profunda de garanhuns) e Rafael (a voz que nunca se cala). Pegamos então a PE 218 para logo entrar na BR 214 a caminho de Correntes, cujo Povoado de Poço Comprido abriga a famosa Fazenda da Macuca.
Chegando em Poço Comprido são apenas mais 2,5 KM para se chegar à fazenda, onde nossos fuscas confraternizaram com o de Zé da Macuca.




A fazenda da Macuca é um lugar tão peculiar quanto seu dono Zé. O modo de vida predominante é o de 30 a 40 anos atras, é como fazer uma viagem no tempo da porteira pra dentro. A energia elétrica somente é usada para os fins extremamente necessários como ligar a geladeira, o som da casa, o som do palco e o freezer das cervejas, pois para todo o resto sua utilização é vetada.


Não há luz elétrica ligada em nenhum ponto da propriedade. Tanto a casa quanto todas as dependências são iluminadas na luz do candeeiro. TV nem pensar, a única que está na sala de Zé serve apenas de enfeite.
Sinal de celular é coisa do passado, por lá a comunicação é na base do pensamento, do grito ou da espera.
Chegamos de noite e fomos providenciar a janta e a armação das barracas.



5ª foto: Casa da fazenda e jardim frontal / por Xelly Tomaz
Cartaz do festival.
Na verdade houve uma reorganização das bandas e acabamos tocando no sábado.
EM BREVE MAIS POSTS COM O RESTANTE DA VIAGEM